15 de abril de 2015

Séries que se tornam pendências, a.k.a. Antes tarde do que nunca

Há um tempo falei aqui que tenho (vamos pensar positivo, vai - TINHA) probleminhas em me despedir de séries, mesmo que elas nunca tenham sido daquelas séries do coração (como Arquivos X, A Sete Palmos, ou outras que fazem meu coraçãozinho de pedra doer de saudades).

Tendo isso definido, esse ano me vi atolada de séries que já haviam terminado, mas que eu deixei pendentes por alguns episódios - com a desculpa na época de "nas próximas férias eu vejo e me atualizo". Férias essas que, evidentemente, não aconteceram. Agora estou numa missão: terminar essas séries - ou pelo menos as temporadas que larguei no meio de séries que já terminaram, mas que ainda vou levar um tempinho pra alcançar seu final.

Body of Proof


Eu já sabia como a série terminava, me lembro que já tava sem saco de acompanhar - mas, como toda virginiana em seus momentos de organização, não quis largar o osso e deixar de fechar o ciclo. Resultado: a emenda ficou pior que o soneto, já que enrolei mais de um ano para terminar uma série que eu nem queria mais ver.

Ben & Kate


A comédia bobinha que eu via sem grandes brilhos nos olhos acabou sendo relembrada por causa da má qualidade de algumas sitcoms atuais (Mom, essa é pra você). Só faltavam 4 episódios de 20 e poucos minutos, matei em uma tarde. Check!

Him & Her
2a Temporada (de um total de 4; a série já foi finalizada)


Larguei de mão a série quando troquei de computador e, por esses dias, reorganizando as pastas de séries, vi que os últimos episódios da temporada estavam lá, largadinhos e abandonados. Vi e, assumo meeeeeesmo, me reapaixonei.

Play it Again, Dick


Veronica Mars - que, durante muito tempo, foi uma série que eu enrolei para terminar - é muito amor! Depois do filme delicinha que lançaram ano passado, essa série - ou melhor, websérie - veio para ser a cereja do bolo, onde os atores interpretam uma versão deles mesmos e seus respectivos personagens em Veronica Mars.

Poirot


Demorei pra terminar porque, assumo, episódios com duração de filme não são pra todos os dias. E mina lista de filmes também tá giganta, meu povo. Vergonha me descreve nessas horas.


BONUS CARD!
A terminar: Monk (ainda faaaaaaalta), Twin Peaks, Seinfeld, Skins (UK), The Mentalist.

12 de abril de 2015

GIRLS – 4ª temporada


A quarta temporada terminou e, diferente da primeira – que achei bombástica / surreal / ultrajante (sou tosca, eu sei) – eu sobrevivi ao pensar que vou esperar um ano (quase isso, pelo menos) pela nova temporada.

Mas, como já comentei AQUI, achei a terceira temporada um horror; por pouco não joguei a série na geladeira – acho que só não fiz isso porque a série tem poucos episódios, acompanhar não demanda muito do meu tempo.

Essa temporada teve um primeiro episódio bom, que parecia que ia recolocar a série no rumo original (leia com um duplo sentido, sim), mas não foi exatamente assim. Não sei se vou conseguir explicar bem o que acho em relação à quarta temporada. Acho que elementos foram inseridos na série de forma bem positiva, personagens forma bem aproveitados – e outros, nem tanto.


O elenco principal – as garotas – se mantém numa linha de profundidade consequente das outras temporadas. Mas com ressalvas. Finalmente, apesar de TODA a chatice, Hannah pareceu ter entubado seu egoísmo infantil e nocivo e finalmente pensa em crescer, já que ninguém vai fazer isso por ela. 

Jessa assumidamente se mostra a louca egoísta que é – agora depois do rehab, o que deu uma sacudida no personagem, que antes parecia ter suas “loucuras” justificadas pelas drogas que usava - inclusive, umas das maiores mudanças nos rumos da série se dá por culpa dela, pensando em seus próprios interesses explicitamente declarados. A Marnie, tadinha, continua no sonho dourado de fazer música mas, dessa vez, mesmo cambaleando pelo seu percurso pessoal, parece parar de ficar naquele lenga-lenga high school de “eu sou a mais bela e popular do grupo”.


A Shoshanna, minha girl favorita, acaba sofrendo o pão da realidade que o diabo amassou: no fundo, todo espectador esperava que seu plano de conseguir um super emprego depois que terminasse seu curso perfeito na faculdade desse errado – como acontece na vida real – e isso aconteceu! Com um fim a la Sex and the City, uma afirmação do girl power, a temporada terminou bem do jeito que deveria para ela, uma linda - juro, não to sendo irônica!

Os personagens secundários foram mais aprofundados, Adam e Hannah tiveram mais turbulências do que o normal, a escolha de Hannah – ir para outro Estado para estudar – afetou, e muito, o relacionamento dos dois. Só achei ele mais pentelho: acho que pegaram a chatice da Hannah e jogaram pro Adam, pra que a personagem dela não fosse a única odiada forever! Ray está cada dia mais irado (sei que não tem nada a ver, mas anseio pelo dia em que Ray e Sosh voltem a ficar juntos!!!!!), só tenho isso a dizer!


Achei a season finale ótima, foi o episódio que, de fato, mostrou que as coisas estão para mudar – aparentemente para melhor, já que para pior só se fosse para cancelar a série!

1 de abril de 2015

HART OF DIXIE – Sobre a 4ª e última temporada


Depois de uma terceira temporada já preocupada em atar nós – Zoe declarando seu amor para Wade, uma vez que já estava bem claro que o triângulo amoroso Wade-Zoe-George havia ficado para trás – a quarta temporada se ocupou em fechar a série sem deixar pontos em aberto.

Quem acompanhou a história da Dra. Hart e seus amigos sabe que casais foram feitos e desfeitos em um piscar de olhos e, às vésperas do final da terceira temporada, a atriz principal da série, Rachel Bilson, anunciou sua gravidez – o que levou a série a uma decisão que estava sendo empurrada com a barriga há algum tempo: fechar a história dos moradores de Bluebell antes de um inevitável cancelamento.


Nesta última temporada, com menos episódios do que o normal, a fim de conciliar a gravidez da vida real da atriz com a produção da série, os roteiristas fizeram o esperado: Zoe descobre que está grávida logo no primeiro episódio, que foi ao ar um mês antes dos demais. O pai da criança? Claro que é Wade, os espectadores já sabiam que os rumos da história levariam os dois a ficarem juntos.

Depois de descobrir sua gravidez, em nove episódios Zoe Hart precisou se entender com seu amado e resolver o que faria de sua vida, ao mesmo tempo em que outros personagens importantes também precisavam resolver suas mazelas – afinal, a série precisava acabar, né?

E por que não levar a série para frente no ano que vem? Qual seria o propósito de continuar com uma série que sempre teve como principal objetivo mostrar as confusões amorosas dos moradores de Bluebell, em especial da Dra. Hart, se já era óbvio que ela queria ficar com Wade e agora teria um filho dele? Seria chover no molhado, apenas.


Hart of Dixie tem clichês notáveis, mas sua proposta sempre foi essa: uma diversão romântica leve que podia ter ficado no ar repetindo para sempre a mesma fórmula de juntar e separar casais, até o público enjoar.

Achei a decisão de cancelamento justa, dando tempo para a série fechar com todos felizes para sempre, do jeito que o público alvo gostaria que fosse. Vou sentir saudades da leveza de assistir à Hart of Dixie, mas saudades boas – adoro quando fecham a história!

9 de março de 2015

Todos os novaiorquinos são loucos, mesmo?


Fazendo uma mini-maratona de Girls depois de algumas semanas ignorando os episódios que se acumulavam na minha lista de a assistir, percebi que tanto os personagens já conhecidos por quem acompanha a série (talvez numa relação de amor e ódio como eu) quanto os recém apresentados nessa temporada (afinal, a terceira temporada provou que do jeito que tava, não dava mais) são uns loucos de pedra.

Desde os primórdios dos filmes de Woody Allen, vemos que os moradores de Nova York são seres especiais. Com suas próprias surtações, eles precisam lidar, também, com a vida corrida e a competição feroz por um lugar ao sol na terra de oportunidades (mas nem tanto).


Mas a quantidade cada vez maior de filmes “indies” que acompanham as agruras de personagens gente-como-a-gente, que só querem tentar se entender e entender uns aos outros e, quem sabe, ficar juntos – vide os novos Two Night Stand (2014), Namoro ou Liberdade? (2014), ou Terapia do Sexo (2013), por exemplo - me fez considerar se essa não seria uma característica da cidade.

Não estou dizendo que todos os filmes sobre pessoas cheias de excentricidades – leia maluquices – se concentram em Nova York. Mas parece que a cidade e seus moradores possuem essa ligação: ou você é meio louco porque cresceu em Nova York, ou você vai ficando meio louco e cheio de manias porque a cidade acaba aflorando isso em você – não que isso seja um exemplo muito palpável, mas podemos considerar My Life as Liz, quando ela se muda de sua cidadezinha para estudar em NY, e ela percebe como as pessoas lá são mais doidas varridas do que o normal.

Two Night Stand (2014)

No caso de Girls, essa vontade de dar uma personalidade própria e cheia de falhas – e que se relacione diretamente com o lugar onde as personagens vivem – acabou dando um passo a mais e mostrando todos na série como pessoas, no fundo, egoístas – já que suas excentricidades devem sempre ser mais respeitadas do que as dos outros. Mas, pensando mais no assunto, será que, então, não somos todos potenciais moradores de New York?

7 de fevereiro de 2015

MIDNIGHT CROSSROAD - Midnight Texas Trilogy - Livro 1, a.k.a. Unindo o útil ao agradável!


Que eu sou viciada em Charlaine Harris é fácil saber. Já falei dos livros da série que inspirou True Blood (Sookie Stackhouse Series) e fiz uma resenha sobre a série da Harper Connelly (fantástica, quatro livrinhos que a gente lê sem ver o tempo passar). Agora, que a nova série de livros (ou melhor, pelo menos o primeiro livro da nova série – Midnight Texas Trilogy) conseguiu reunir elementos que só a autora consegue imaginar – bem, por essa nem eu esperava.

A verdade verdadeira é: ainda não terminei (de longe) de ler a série de livros da Sookie Stackhouse - são muitos livros e, por mais maravilhosos/deliciosos de ler que eles sejam, chega uma hora que a gente precisa ler outra coisa para não dar a impressão de que a gente tá a vida toda lendo uma coisa só (tenho aflição com isso, sorry).

Esqueci um pouco a série e, praticamente na mesma época, descobri que tava rolando uma nova série: a já mencionada Midnight Texas Trilogy. Vou falar, são muitas páginas. Comecei a ler no passinho da tartaruga, como quem não quer nada, tentando identificar os personagens e BUM! viciei de uma hora para outra, não consigo mais largar.


Agora, O QUE TEM DE TÃO DIFERENTE ASSIM nessa série? Como a maioria das pessoas nem sabe direito da existência da série da Harper Connelly (já compraram direitos pra fazer a série, mas a ideia foi pro saco), vou explicar: na série da HC, além dos personagens principais, nos últimos livros vemos também um personagem que tem poderes psíquicos e que viaja com a avó (também paranormal) realizando trabalhos de clarividência pelos EUA. O nome dele é Manfred, e ele será o novo morador de Midnight Crossroad – literalmente uma estrada com casas e lojinhas ao seu redor, cujos moradores estão lá para fugir de alguma coisa.

Só pela ideia de um spin-off já achei mara. Mas, não para ai: Charlaine Harris inclui no universo da Harper Connelly/Manfred vampiros (ou seja, ela juntou as duas – agora três – séries em um único “universo”, ao mesmo tempo em que, aqui, os vampiros não são a principal premissa / o principal assunto do livro – e sim, rufem os tambores, temos um assassinato misterioso! (POSSO CASAR COM O LIVRO, PFVR?)

Assumo que ainda não terminei de ler o primeiro e ele pode muito bem terminar uma porcaria. Mas, acho que não. Mesmo assim, não podia perder a oportunidade de deixar registrado o quanto amei ver essas duas referências em uma terceira história cujo plot principal é outro! Recomendadíssimo!!!
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