12 de abril de 2015

GIRLS – 4ª temporada


A quarta temporada terminou e, diferente da primeira – que achei bombástica / surreal / ultrajante (sou tosca, eu sei) – eu sobrevivi ao pensar que vou esperar um ano (quase isso, pelo menos) pela nova temporada.

Mas, como já comentei AQUI, achei a terceira temporada um horror; por pouco não joguei a série na geladeira – acho que só não fiz isso porque a série tem poucos episódios, acompanhar não demanda muito do meu tempo.

Essa temporada teve um primeiro episódio bom, que parecia que ia recolocar a série no rumo original (leia com um duplo sentido, sim), mas não foi exatamente assim. Não sei se vou conseguir explicar bem o que acho em relação à quarta temporada. Acho que elementos foram inseridos na série de forma bem positiva, personagens forma bem aproveitados – e outros, nem tanto.


O elenco principal – as garotas – se mantém numa linha de profundidade consequente das outras temporadas. Mas com ressalvas. Finalmente, apesar de TODA a chatice, Hannah pareceu ter entubado seu egoísmo infantil e nocivo e finalmente pensa em crescer, já que ninguém vai fazer isso por ela. 

Jessa assumidamente se mostra a louca egoísta que é – agora depois do rehab, o que deu uma sacudida no personagem, que antes parecia ter suas “loucuras” justificadas pelas drogas que usava - inclusive, umas das maiores mudanças nos rumos da série se dá por culpa dela, pensando em seus próprios interesses explicitamente declarados. A Marnie, tadinha, continua no sonho dourado de fazer música mas, dessa vez, mesmo cambaleando pelo seu percurso pessoal, parece parar de ficar naquele lenga-lenga high school de “eu sou a mais bela e popular do grupo”.


A Shoshanna, minha girl favorita, acaba sofrendo o pão da realidade que o diabo amassou: no fundo, todo espectador esperava que seu plano de conseguir um super emprego depois que terminasse seu curso perfeito na faculdade desse errado – como acontece na vida real – e isso aconteceu! Com um fim a la Sex and the City, uma afirmação do girl power, a temporada terminou bem do jeito que deveria para ela, uma linda - juro, não to sendo irônica!

Os personagens secundários foram mais aprofundados, Adam e Hannah tiveram mais turbulências do que o normal, a escolha de Hannah – ir para outro Estado para estudar – afetou, e muito, o relacionamento dos dois. Só achei ele mais pentelho: acho que pegaram a chatice da Hannah e jogaram pro Adam, pra que a personagem dela não fosse a única odiada forever! Ray está cada dia mais irado (sei que não tem nada a ver, mas anseio pelo dia em que Ray e Sosh voltem a ficar juntos!!!!!), só tenho isso a dizer!


Achei a season finale ótima, foi o episódio que, de fato, mostrou que as coisas estão para mudar – aparentemente para melhor, já que para pior só se fosse para cancelar a série!

Um comentário:

  1. Parece que foi ontem quando a mão de prestígio HBO conheceu o punhado de meninas inquietos, disfuncionais e divertidas para futuro incerto Isto exige agridoce Shoshanna, Hannah, Marnie e Jessa.

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