11 de janeiro de 2015

AMOR FORA DA LEI, a.k.a. Bate que eu gamo!



Direção: David Lowery
Ano: 2013

Vou começar o post com uma revelação bombástica: não gosto da Rooney Mara. Acho ela feia e não acho que ela seja tão boa atriz quanto falam por aí. Ela tem um quê de Kristen Stewart, se valendo de ficar calada e com o corpo retorcido para mostrar as aflições de seus personagens.

Por isso, quando vi o trailer de Amor Fora da Lei, pensei: ~ ahhhh, ta bom, tudo isso por causa da Rooney Mara? ~ Mas, como sou uma pessoa extremamente imparcial (sqn), resolvi assistir ao filme do mesmo jeito, porque, afinal, adoro o Ben Foster.


Bob e Ruth são um casal apaixonado e Ruth está grávida. Mas, depois de um tiroteio com a polícia que resulta em um policial ferido, Bob assume a culpa por Ruth e vai para a cadeia em seu lugar. Alguns anos depois, com uma série de cartas de Bob para Ruth semeando a história, o rapaz aproveita uma chance de fugir para se encontrar com sua amada e sua filha pequena. Mas, agora, Ruth vive para sua filha – e, apesar de nutrir, ainda, um amor quase irracional por Bob, sabe que se unir a um fugitivo irá acabar com a vida pacata que construiu para sua filha.

Casey Affleck, diferente de seu irmão, não tem o estigma de flops... mas também não é um supra sumo em atuação – mesmo se voltando mais para filmes cults/independentes. Pode me chamar de tiete, mas o bom do filme mesmo é Ben Foster (como Patrick Wheeler, o policial baleado), que nutre um amor compreensivo e calado por Ruth, mesmo sabendo que as coisas não aconteceram como narradas no dia do tiroteio.


O filme acabou sendo uma surpresa boa (mesmo com tanto preconceito meu envolvido, nhá). Ele é o que podemos considerar um novo faroeste, sem aquelas cenas clássicas de embates com pistolas, mas sem deixar faltar o elemento fora da lei, o espírito de cidadezinha do interior dos Estados Unidos.

A direção foi bem feita, o personagens são bem poéticos (bom, eu vejo isso como algo positivo, sorry aê) e o filme mostra que não é preciso ter muita ação para que o espectador fique pulsando de ansiedade. Nossa, filosofei agora!

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