23 de setembro de 2014

OUTLANDER - amor pelo livro e, agora, pela série!


Há cerca de quatro ou cinco anos tive uma fase meio água com açúcar em questão de livros e, após algumas pesquisas na internet, descobri uma série de livros que bombava. Ela tinha tudo: viagem no tempo, clãs escoceses, um herói ruivo e fantasticamente realizador de todos os sonhos femininos (Alô, ficção!), batalhas e por aí vai... O primeiro livro dessa série, Outlander, tinha mais de 700 páginas – como eu resolvi ler o livro na época, não me pergunte... já basta estar ruminando a leitura de Game of Thrones!

No começo do ano foi anunciado que a série de livros seria adaptada para a TV e, lógico, com sua horda de leitores enlouquecidos, o elenco da série foi absurdamente bem recebido na Comic-Con desse ano.


A história narra a viagem pelo tempo de Claire Randall, uma enfermeira que, após servir durante cinco anos na Segunda Guerra Mundial, viaja com seu marido para a Escócia em uma segunda lua de mel. Lá, ela vai passar o dia em um local místico da região, Craigh na Dun – sem saber que essa magia poderia levá-la a outro lugar – a Escócia de 1743, cheia de clãs e lutas entre escoceses e ingleses.

O primeiro livro foi escrito em 1991 e foi um sucesso. Lógico que o tempo só fez aumentar o número de fãs da história, mas... aqui vou fazer uma breve comparação entre o livro (o que lembro e o que já reli – sim, estou relendo algumas partes) e a série, que sábado exibiu seu sétimo episódio pelo canal Starz.

A adaptação, além de fazer a maravilha de dar vida e preencher alguns gaps de imaginação em relação ao livro, está conseguindo de forma bem inteligente dar importância ao que deve levar mais tempo para ser explicado, alterando ou resumindo trechos que não fariam tanta diferença se fossem mantidos como no livro.


A própria relação entre Jamie e Claire parece ser mais calcada na série, já que temos mais oportunidades de ver a evolução da “amizade” entre eles... levando o espectador a quase bufar de ansiedade pelo tão esperado episódio de casamento (o de sábado, galere, finally!). 

Se bem que, relendo partes relacionadas aos episódios exibidos, acho que o livro transmite melhor a mudança de “afetos” de Claire, de seu marido Frank para Jamie, de forma mais coesa do que na série – já que ela fica o tempo todo reclamando que tem que voltar pro marido, assim a gente fica até desconfiado se ela tá curtindo mesmo ficar com seu novo marido.


Estou gostando (e muito!) da adaptação, ainda mais depois do anúncio de renovação pelo canal Starz, que deixou bem claro também que cada temporada tratará de um livro – ou seja, apertem os cintos, porque as mais de 700 páginas de Outlander terão que caber nos 16 episódios da sua primeira temporada! 

Um comentário:

  1. Hummmmm... Fiquei com vontade de ver. Quanto ao livro, tenho uma história meio traumática com ele. Kkkkkkkk. Peguei-o numa biblioteca pra uma amiga, e perdemos o livro! Até hoje não sabemos o que aconteceu com ele. Como um livrão de 700 páginas some sem deixar rastro por 8 anos? E, quando ela foi comprar outro pra repor, o livro estava esgotado em todas as livrarias, e, quando tinha, custava 80,00 reais! Impossível pra duas normalistas ferradas. Kkkkkkk. Resultado: fiquei meses sem poder pegar livros na minha biblioteca preferida pq meu nome ficou "sujo" lá. Só no ano seguinte minha amiga conseguiu comprar. Aí fiquei com trauma, nunca mais quis chegar perto dele. Quem sabe agora, com a série? Rsrs. Adorei a resenha! Bjs!

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