26 de setembro de 2014

ACADEMIA DE VAMPIROS: O BEIJO DAS SOMBRAS, a.k.a. Harry Potter, Malhação e Crepúsculo num liquidificador, no que dá?!


Direção: Mark Waters
Ano: 2014

Logo no começo de Vampire Academy recebemos uma trolhada de informações que espero serem explicadas com mais calma no livro. A personagem principal é Rose, uma Dhampir (guardiã dos vampiros do bem, os Moroi), que há um ano fugiu da Escola São Vladimir com a sua Moroi, a princesa Lissa, cotada para ser a próxima no trono. Elas são encontradas e levadas de volta para a Escola – quase entrando pelos seus portões, conhecemos a terceira raça definida pela série de livros: os Strigoi, os vampiros do mal – ou seja, desconsiderando a saga Crepúsculo, os vampiros como os conhecemos.


Sei que estou tendo muitas referências de filmes, livros e séries adolescentes – espero que seja apenas uma fase e que, já já, eu retome meu caminho de literatura e entretenimento mais inteligentes (brinks! ou não!), e Vampire Academy não foge a esta regra – o filme mesmo parece brincar com isso – fora as nítidas piadas que faz com Crepúsculo - adoro!

Achei o filme bem fechadinho, apesar de ter que pesquisar sobre sua equipe técnica para me certificar que diretor / roteirista / produtor ou alguém tenha participado, também, das filmagens do primeiro Harry Potter. Até a questão da divisão dos “dons” tem a ideia das quatro casas de Hogwarts; mas aqui os grupos se baseiam no domínio que os Moroi têm por cada elemento da natureza: fogo, água, terra ou ar.


Como todo bom filme adolescente, tem romance, mas tem também uma ideia interessante de amizade, já que o foco da história fica em Rose proteger Lissa (às vezes, até dela mesma) e no porquê de ambas as personagens terem que voltar para a Academia, a fim de se prepararem para seus destinos – o de Lissa é se tornar a próxima rainha dos Moroi e Rose estar pronta para protegê-la dos Strigoi, tidos como muito mais fortes do que os Dhampir e os Moroi.

É aquilo né, gente, pra gente gostar de uma história fantástica assim, a gente tem que comprar a ideia que tá sendo vendida. No começo eu resisti um pouco, essa mistura de vampiros Malhação já tá meio batida, né? A história leva a gente para conclusões previsíveis, mas não é ruim – ainda mais se compararmos com (mais uma vez tenho que citar, claro) Crepúsculo ou Dezesseis Luas (que, pela madrugada!).


Vale como entretenimento, sim. Fiquei muito curiosa em saber o que acontece em seguida – mas não posso, sob hipótese alguma, começar a ler essa série! Nada contra, mas esse ano é ano de fechar pendências literárias, e não de começar outras! Pra quem quiser, o filme está disponível no Netflix!

PS: amor mais amor do mundo - a Haley de Modern Family!!

Um comentário:

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