18 de dezembro de 2014

Livro: O GUARDIÃO - Nicholas Sparks, a.k.a. Alguém me dá um tiro!


Algumas coisas na vida a gente protela até dizer chega, parece que nosso subconsciente tá lá, avisando que a gente não vai gostar daquele livro, filme ou daquela comida, sei lá hahahah. Eu faço parte da geração mais apaixonada na vida por Um Amor pra Recordar. Desculpa a sinceridade nesse momento, mas eu ODEIO esse filme com todas as minhas forças.

Não gosto da Mandy Moore (torci baldes para ela desaparecer logo de Entourage e quando ela o fez, comemorei!), o mocinho (que, por acaso, faz Salem agora) tem cara de doente aidético terminal (cruzes!) e eu acho a história supervalorizada, tudo bem, a garota tá morrendo e ensina várias coisas pro carinha, mas come on, não é o cúmulo do romance como todo mundo diz, não!


Apesar de, ao longo de uns anos pra cá, de tempos em tempos me pegar vendo algum filme adaptado de livros do Nicholas Sparks, a vontade de ler um dos seus livros sempre passou batida – acho que eu já tava prevendo o que ia acontecer! Até que, um belo dia, estou eu na Saraiva e vejo O Guardião. “O que tem esse livro de tão especial?”, você me pergunta (ou não), e eu te respondo: em sua contracapa está escrito exatamente assim:

(...) “O guardião contém tudo o que os leitores esperam de um romance de Nicholas Sparks, mas desta  vez ele se reinventa e acrescenta um novo ingrediente à trama: páginas e mais páginas de muito suspense.”

Repito – MUITO SUSPENSE!


Tava barato, comprei, comecei a ler imediatamente – tentando retificar meu erro de nunca ter lido nada desse autor que tá sempre bombando (sabe-se lá porquê) e.... parei na página 33! Mais de um ano depois voltei a ler, agora até o fim, e vou falar uma coisa.... Cadê o “muito suspense”?

Eu sei que eu leio umas coisas meio crazy às vezes, mas eu curto ler um romance também, leio vários ao longo de um ano, mas esse cara é muito óbvio e o suspense (que foi o que me atraiu mais na hora de comprar o livro) praticamente não existe: o “malvadinho” é um stalker que quer a mocinha de volta, e ele vive numa casa que tem um quarto escuro onde ele revela zilhões de fotos da mocinha, ele sempre sabe o que ela fez e ela fica apavorada, troca o número de telefone, ok.


Mas, de acordo com a maneira que NS escreve, não dá tanto suspeeeeense assim (imagina a mesma história escrita, sei lá, pelo Stephen King – eu ia me mijar de medo!). Fora que, desculpa, ser piegas tem limite e frases como ‘e foi nesse dia que a fulaninha descobriu que estava apaixonada por ele’ me fazem querer vomitar. Apenas.

Um comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...