Direção: Gareth Edwards
Ano: 2014
Em 1998 me lembro de ir aos cinemas para ver Godzilla, a versão americana estrelada por Matthew Broderick que, aos 12 anos, me fez surtar ao ver aquele monstrão destruindo NY. Independente do gosto popular ou até mesmo da resposta da crítica, curti muito o filme, comprei o CD com a trilha sonora, aquele babado todo pré-adolescente (mas, convenhamos, a trilha sonora é muito boa!).
Imaginem, apenas IMAGINEM, o meu chilique interno (e externo também, admito) ao saber que Godzilla teria uma refilmagem nessa louca época em que vivemos de efeitos visuais absurdos e histórias nem sempre tão interessantes. Foram meses de expectativa e, finalmente, posso contar o que achei do filme dirigido por Gareth Edwards.
Não achei o filme ruim, não me entendam mal. Mas o filme é muuuuuito longo e, não sei se você assistiu ao trailer – caso tenha, talvez você concorde comigo –, mas os grandes nomes que fazem parte do filme (Bryan Cranston e Juliette Binoche) não têm uma participação tão impressionante assim – Desculpa se estraguei o filme pra você, vale a pena vê-lo mesmo assim, juro.
Já o nosso astro principal – se você acha, por algum segundo, que eu poderia estar falando de Aaron Taylor-Johnson, o Kick Ass – desculpa, mas ele é mais um ator acessório para o personagem mais esperado no filme, claro: O Godzilla. Aqui, não só a sua origem, como também seu propósito no filme são totalmente diferentes do filme de 1998. Rolou um pequeno desencontro mental da minha parte em relação a isso, mas tudo bem.
Pesquisei um pouquinho e descobri que cada filme conta uma origem diferente para o Gojira e, aparentemente, essa nova versão “obedece” à sua origem lá nos filmes japoneses. Curti bastante essa ideia de que o Godzilla é, na verdade, um “cara” legal e usa toda a sua magnanimidade para salvar os humanos – mesmo que não seja esse seu objetivo-mor na vida.
Nessa “era” de filmes onde a grandiosidade das cenas, o poder de impressionar o espectador com monstros, heróis e destruições de tamanho cavalar são fatores quase primordiais para filmes mais comerciais, Godzilla conseguiu unir a tradição com efeitos visuais muito bons. Tudo bem, tropeçou em vários sentidos mas, ainda assim, vale a pena conferir.
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