Em Hitchcock vemos um Alfred H. já consagrado um diretor de sucesso. O
diretor procura um novo projeto, e desta vez ele está atrás de um filme cuja
história choque as pessoas. Tal filme será a adaptação para as telas do livro Psycho, de Robert Bloch.
Vemos todo o processo de brigas
do diretor com os estúdios, que não querem patrocinar tal história (Hitchcock,
por fim, hipoteca sua casa a fim de financiar a produção). Mesmo com todo o
enredo mais que interessante voltado para a escolha do elenco (Scarlett Johansson
como Janet Leigh e James D’arcy como Anthony Perkins), o ponto máximo do filme
está no relacionamento do diretor com sua mulher, Alma Reville (interpretada
por Helen Mirren).
Fantástico foi ver algo inédito
sobre o mestre do suspense – neste caso, a mulher por trás de toda sua
genialidade. Com um humor quase negro (bem no tom dos filmes de Hitchcock), o
que temos é um filme leve, interessante, que consegue ultrapassar uma simples
biografia, agradando meros espectadores e amantes de cinema.
Anthony Hopkins (não preciso nem dizer, né?) está ma-ra-vi-lho-so, mas a graça do filme está toda por conta de Helen Mirren, uma diva! Os dois têm uma química coberta de uma excentricidade que é mais do que possível quando imaginamos como deveria ser o casamento de Hitchcock com Alma. Além de, é claro, termos como pano de fundo a produção de um dos filmes mais impactantes da história do cinema.
Helen Mirren é mesmo uma diva! Mas, devo dizer, as melhores cenas são as do Hitch com o ED GEIN! E a cena final, uma linda referência <3
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