Direção: Joe Carnahan
Ano:
2006
Agora
que estou em uma maratona de filmes com meu namorado (é... viciado em série é
brabo, a gente nunca mais quer ver filme hehe), onde cada um escolhe o filme
alternadamente, o escolhido por ele foi Smoking Aces. Ele já deve ter visto
este filme umas cinco vezes e vivia me falando do quanto ele era bom. Então, já
que trato é trato, lá fui eu!
Apesar
de ser do estilo de filme tiro-porrada-facada-e-bomba (gentilmente descrito
pelo meu sogro), o filme é muito inteligente e, sim, interessante. Apesar de
jogar uma tonelada de informação na cara de quem tá assistindo logo no começo,
tem um ritmo descontraído e, principalmente nesta parte, apresenta muitas
características "tarantinianas". Fora o fato que parecia que eu
estava vendo um filme do Guy Ritchie - considerando a parte boa!
A
história começa com uns agentes do FBI interceptando uma conversa por telefone
de um dos capangas do chefe de uma família de mafiosos, os Sparazza. Nesta tal
conversa, eles escutam que os mafiosos querem contratar um tal de
"sueco" para matar Buddy "Aces" Israel que, além de se
apresentar nos cassinos de Las Vegas e ter se infiltrado na família Sparazza,
dividindo-a em duas facções, ainda resolveu assinar um acordo com o FBI em
troca de imunidade.
Enquanto
os agentes voltam para a sua sede, e começam a estudar o caso com seu chefe, a
notícia do prêmio de 1 milhão de dólares por Israel se espalha pelas mais
diversas fontes. A linguagem é rápida, as imagens mantém uma ótima sincronia
com telas divididas mostrando as ações que estão acontecendo ao mesmo tempo. E
já neste começo de filme, o sangue começa a rolar, e a gente vê aquele montão
de matadores sendo informados do prêmio, tendo apenas 18 horas para matar
Israel, e tá na cara que todo mundo vai se esbarrar e a matança vai comer
solta.
E,
mesmo no meio de toda essa correria, os personagens ainda têm tempo para
conversar sobre coisas ridículas - daí a influência do Tarantino citada
anteriormente - como, por exemplo, Israel no seu modesto quarto de cobertura do
hotel, cheio de mulheres jogadas pelo chão, reclamando com Hugo (seu ajudante,
talvez), que ele esporrou em sua jaqueta de 12 mil dólares, e agora ela está
manchada de excreções humanas. Enfim...
Os
matadores vão se aproximando do hotel e, eu preciso comentar esta sequência: o
Fiador e seus dois amigos estão planejando como entrar no hotel, quando um
carro com um rock muito alto passa por eles e, ao voltar, metralha todos. A
fotografia e a própria composição da cena, mesmo que o resto do filme fosse uma
bosta, já teria valido a pena. Lindo!
E
no meio de tantas cores, tantas luzes e tanto neon (mesmo de dia - sim, é
Nevada!), os bonzinhos e os malvadinhos vão se aproximando e tá todo mundo
passando a perna em todo mundo - inclusive o chefe dos dois agentes lá do
começo do filme que, por um motivo que ninguém sabe ainda, resolve mudar os
planos, não contar pros caras e ainda ir pessoalmente buscar o Buddy Israel.
Pode pegar mal, mas é legal ver os diversos matadores com seus diversos
"métodos" de execução. E outra sequência que é de tirar o chapéu é a
do falso agente versus o agente verdadeiro no elevador: tiros, luzes e falta de
luz.
Fora
o fato de que o próprio Buddy Israel está surtando! E da metade para o final do
filme o que vemos por ser resumido (não de uma forma depreciativa) em:
Tiros
FBI
Matadores
Armas de Tortura
Serra Elétrica
Punks
Metralhadoras
Vidros quebrando
Disfarces
e Sangue. Muito sangue.
Ah, e sim... um agente do FBI puto com o final dessa
situação toda!
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