18 de fevereiro de 2012

HIGHLANDER, a.k.a. Não existe meia decepada!



Direção: Russell Mulcahy
Ano: 1986

Não há nada como rever na fase adulta filmes que fizeram parte da sua infância/adolescência. Há maior nostalgia do que essa? Mês passado, conversando com meu boy, ele me disse que não lembrava direito de Highlander. E eu, como boa propagadora de filmes anos 80 que sou, rapidinho baixei (ainda posso escrever isso, ou vou ser presa?) o dito cujo e o obriguei a ver (assumo que obriguei mesmo).

Antes de mais nada, dois fatores de excelência para aqueles que não conhecem NADA sobre o filme:
1 – a presença de Sir Sean Connery (que não era Sir na época do filme, mas quem se importa?)
2 – A ABSURDAMENTE MARAVILHOSA trilha sonora inteirinha – de cabo a rabo – do Queen!


Já não precisava de mais nada. Mas, como todo filme anos 80 que se preze, tem que ter muita ombreira, muitos efeitos espalhafatosos, muitas cenas de sexo-vergonha-alheia, muito – MUITO – neon, e um mocinho bad boy que, na verdade, é um fofo mal compreendido.

Se fosse só isso não ganharia um lugar tão alto no meu ranking anos 80. Apesar de toda essa tranqueira, o filme tem uma história muito boa!!! (tudo bem, uns detalhes não fazem o menor sentido, mas... deixemos para o final).


O cara descobre em 1500 e bolinha, nas Highlands (agora o título fez sentido, né?), que não pode morrer. E, que existem outros como ele, que irão se caçar ao longo dos séculos (cortando as cabeças – pq esse é o ÚNICO jeito de um deles morrer), até que só sobre 1 imortal (THERE CAN ONLY BE ONE!). Quando uma cabeça é cortada, os poderes do ex-dono vão para aquele que o decapitou, deixando-o mais forte para caçar mais imortais.

E tudo o que o nosso querido Highlander quer nos dias de hoje (e com isso eu quero dizer anos 80) é ser o último imortal – para participar de uma tal assembleia que o tornará mortal – de forma que ele poderá ter filhos, envelhecer e morrer. Mas é claro que tem um imortal malvadão, mais antigo e forte do que nosso herói, que também quer o poder que vem junto com a mortalidade e, para isso, precisa decepar a cabeça de Connor MacLeod (“do clã MacLeod”).


Uma coisa que eu nunca consegui entender: o que é essa Assembleia? São pessoas? Como sabem que não há mais nenhum outro imortal? A partir de uma época eles pararam de nascer? Ou está lá o “último” imortal comemorando e oh, oh, ‘desculpa, mas acabou de nascer outro imortal, temos que revogar sua mortalidade’? E como Sean Connery sabia disso tudo para explicar a Connor MacLeod? Muitas perguntas, que (não é novidade para ninguém) não foram respondidas nas continuações medíocres desse clássico!!!!




Vendo Highlander desta vez me fez perceber que esse ‘furos’ dão margem a muitas reflexões, não é!?!? Hahaha OH MY GOD! 


Essa música é a melhor! 

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