Hoje foi celebrado o casamento civil entre o Príncipe Albert II e a ex-nadadora sul-africana Charlene Wittstock. A cerimônia religiosa acontecerá amanhã, e promete ser uma das maiores festa da monarquia desde o lendário casamento entre o Príncipe Rainier e Grace Kelly, em 1956.
Como tudo o que é antigo nunca perde a sua magia, resolvi fazer uma pequena homenagem a ela que foi uma das mais belas do cinema clássico e que materializou o sonho de qualquer mulher (principalmente na sua época): encontrar o príncipe encantado!
Em 1955 Grace Kelly foi convidada pelo governo francês para participar do Festival de Cannes. Enquanto estava lá, ela foi convidada a participar de uma sessão de fotos no Palácio de Mônaco junto com o Príncipe Rainier III. Após o retorno da atriz para a América, ela e o príncipe começaram a se corresponder secretamente. Com a vinda do príncipe para a América, uma série de boatos começaram a correr – o principal era o de que o príncipe estava à cata de uma mulher. O motivo?
Bem, em 1918 um tratado foi assinado entre Mônaco (que, para quem não sabe, é um microestado situado no sul da França, fundado em 1297) e a França. Neste, a França não só delimitaria a proteção que exercia sobre Mônaco, como também, já que (segundo os franceses) a política e a economia do principado estariam diretamente ligadas à da França, caso o príncipe Rainier III não tivesse nenhum herdeiro, o microestado seria reintegrado ao país.
Enfim, verdade ou não verdade, o que aconteceu foi que, três dias após um encontro com Grace Kelly onde o príncipe conheceu sua família, ele a pediu em casamento. Ela aceitou e começavam aí os preparativos para o que chamaram de “O casamento do Século”. A cerimônia religiosa aconteceu no dia 19 de Abril de 1956 e, mesmo com a possibilidade da carreira da atriz estar chegando ao fim, o casamento foi uma grande sensação!
Naquele mesmo ano a MGM lançou o último filme estrelado por Grace Kelly – High Society (refilmagem de “Núpcias de Escândalo”, de 1940), estrelando também por Bing Crosby e com músicas de Cole Porter.
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