Hemlock Grove apareceu na minha vida numa dessas buscas por listas
sobre séries (como se eu já não tivesse séries suficientes para assistir, mas
abafa); dessa vez, apenas com séries de terror. Todo mundo já sabe o quanto a
Netflix tá bombando com suas séries (Orange
is the New Black, Orphan Black, House of Cards...), e isso foi um grande
impulsionador na minha vontade de ver HG (na intimidade, já) – inclusive, falei
sobre a série aqui, mesmo sem ter assistido
a nenhum episódio na época.
O que dizer, então, agora que
estou prestes a terminar a segunda temporada? A cidade de Hemlock Grove é bem
louca, dessas onde tudo não apenas é possível mas o que tiver que acontecer de
surreal no mundo será nessa cidade. Logo no primeiro episódio, vemos de relance
um bicho (que parece ser um lobisomem) matando uma adolescente no parque da
cidade.
Com todo o clima High School que não podia faltar, somos
apresentados a Peter Rumancek, um cigano novato na cidade, excluído, pobretão e
que, não entendi muito bem como tudo aconteceu tão rápido, ganhou a fama de ser
um lobisomem. Já locais da cidade, temos Roman Godfrey, sua irmã giganta e bizarrete
(que mais tarde nos mostra possuir alguns traços de alienígena – mas hein?!) e
sua prima Letha Godfrey – que será a Sookie Stackhouse (True Blood), a Elena Gilbert (The
Vampire Diaries), a Bella Swan (Saga Twilight)
da série: já deu pra entender, né? Os dois principais (Roman e Peter) se tornam
amigos ao mesmo tempo em que querem ficar com Letha, que aparece gravidinha,
mesmo sendo virgem (segundo ela), com a simples explicação de que foi
emprenhada por um anjo ¬¬.
Dei uma desanimada no meio da
temporada, demorei horrores pra terminar, mas, enfim, consegui! A história não
é de todo ruim, desde que qualquer pessoa em sã consciência entenda que essa é
uma história de terror teen. A transformação de Peter em lobisomem (ah, sem
reclamar de spoiler de temporada velha, vai!) foi fantástica: não sei se eu
estava em um dia de muita aceitação sobrenatural (isso acontece muito comigo,
dependendo do meu humor o que eu to vendo será a melhor ou a pior coisa do
mundo – racionalidade zero!), mas achei a transformação dele extremamente
coerente, tendo muito mais sentido do que muitas transformações de lobisomens
por aí! (fãs de Um Lobisomem Americano em
Londres, piedade!)
O final da temporada foi...
bem... OK. Algumas coisas não fizeram sentido e, juro, todo mundo tem um limite
pras coisas em que acreditam dentro das histórias – por mim, tudo bem ter
lobisomens, anjos safadjenhos, aprendizes de vampiros, alienígenas e tals, mas
a pessoa MORRER e SER CURADA PELO AMOR, gente, comofas?
Anyway.... Vamos terminar por aqui, não vou
começar a analisar (julgar) a segunda temporada sem ter terminado, néan?
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