Direção: Steve Martino e Mike Thurmeier
Ano: 2012
Sempre que eu penso em
continuação de filme que passa o número 2, já desanimo (não vamos contar
exemplos como Piratas do Caribe, já
que os três primeiros filmes são uma mesma história). Que necessidade tremenda
é essa que as pessoas têm que manter QUALQUER franquia viva, até que a mesma
vire um fracasso e estrague todos os filmes (ou filme, em alguns casos) de fato
bons, por causa de um desejo incontrolável de sugar até dizer chega?
Estava há um tempão para assistir
a Era do Gelo 4, ainda mais porque o
terceiro filme da franquia foi fraco toda vida. Mas, vou dizer, me surpreendi.
Não é um filmão-não-posso-perder, mas é melhor do que Era do Gelo 3, definitivamente.
Neste, Scrat é o grande
responsável por separar os continentes, e os amiguinhos de todos os filmes
acabam se separando – com Manny, Diego e Sid de um lado, e Ellie e Amora de
outro. O objetivo principal do filme é chegar ao local combinado por eles no
momento da separação. Mas, como em TODOS os Era
do Gelo, a graça mesmo fica por conta do Scrat.
Como toda animação (não falo isso
de forma negativa, não, acho essencial), há uma grande moral – onde toda
semelhança com Lilo & Stitch (que, por sinal, acabei de descobrir que virou
série) não é mera coincidência. Afinal, Ohana means family, and Family means
nobody gets left behind.. or forgoten.
Claro que não tem um apelo tão
forte como Madagascar (com suas
danças BIZARRAMENTE contagiantes), ou os minions de Meu Malvado Favorito. Ah, vai... o Scrat é maneiro, mas nem se
compara! A única coisa de fato ruim que me desanimou no filme foi terem dado a
voz de um dos personagens pra Jennifer Lopez, ah va!
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