Direção: Alain
Resnais
Ano: 2006
Mais um entre os filmes franceses da minha lista de 'quero ver', o que mais me chamou a atenção neste foi o título. Achei lindo e profundo, não quis nem saber sobre o que era. Quando o escolhi para ser 'o filme a ser visto' da vez, resolvi ler a sinopse e fiquei encantada: "Vários personagens, apresentados de forma individual, mas cada um deles mantendo uma interconexão com os demais, interagem e têm suas vidas entrelaçadas e seus compromissos misturados. Os desejos secretos de cada um são expressos em situações inesperadas e inusitadas, numa história enganosamente simples e sorrateiramente construída".
O filme, baseado no livro Private
Fears in Public Places de Alan Ayckbourn, não chegou a me
desagradar... Acho que o problema foi justo esse. Acabou sendo um filme que
veio e passou. A angústia, a tristeza, a solidão dos personagens... nada disso
me tocou de uma forma que eu pudesse me conectar ao filme.
Realmente, a construção da história no que diz respeito à falta de conhecimento pela dor do outro, e o fato de que todos parecem estar interligados (como sempre vemos em nossas vidas, pessoas de círculos sociais diferentes que já se conheciam de outra forma), estas características foram sim bem estruturadas. Não é um filme com happy end. Se no íntimo de cada um há a solidão e a falta de esperança, é exatamente isso o que podemos esperar ver materializado no final - eles acabam caminhando, mesmo quando não o querem, em direção àquilo que mais temem.
Realmente, a construção da história no que diz respeito à falta de conhecimento pela dor do outro, e o fato de que todos parecem estar interligados (como sempre vemos em nossas vidas, pessoas de círculos sociais diferentes que já se conheciam de outra forma), estas características foram sim bem estruturadas. Não é um filme com happy end. Se no íntimo de cada um há a solidão e a falta de esperança, é exatamente isso o que podemos esperar ver materializado no final - eles acabam caminhando, mesmo quando não o querem, em direção àquilo que mais temem.
O elenco é
muito bom, e isso foi o que mais me frustrou! Os personagens não tinham
profundidade. A impressão é que toda essa preocupação em demonstrar esse vazio
existencial relativo a cada um dos personagens fizesse com que estes ficassem
muito bi-dimensionais, sem graça. Eu sei, pode ser implicância, eu esperava um
filme profundérrimo e não era essa a proposta.
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