31 de março de 2011

AUTÓPSIA DE UM CRIME, a.k.a. Nunca divida seus brinquedos com os amigos!



Direção: Marc Schoelermann
Ano: 2008

Pelo que eu me lembro, esse filme não foi para os cinemas (será?) e também não é o suspense mais maravilhoso do mundo. Mas, vamos combinar, tem muito filme pior por aí.

A sinopse é essa aqui ó:
Um jovem recém formado em medicina se torna o mais novo membro em um renomado grupo de patologistas. Suspeitas sobre os seus novos colegas surgem quando estranhos fatos acontecem. Mas Ted (Milo Ventimiglia) está tão deslumbrado com suas novas atividades, que não percebe que está envolvido com um grupo que criou um perigoso "jogo" no qual o objetivo é cometer o crime perfeito, que nem mesmo um patologista possa desvendar. A brincadeira ultrapassa os limites e se torna um verdadeiro pesadelo para todos os envolvidos.


Um bom médico, uma boa pessoa – cheia de códigos morais – que se afasta da namorada e vai trabalhar em outro Estado para aperfeiçoar seu trabalho e se vê indo na onda do grupo cool de patologistas (e para quê? Ele tem medo de, se não se enturmar com eles, sofrem o bullying que os outros sofrem?). Nossa!! A verdade é que, ultimamente, eu estou sendo muito influenciada pela escolha dos atores principais dos filmes. E, desculpa, eu não gosto do Milo.


Vamos fazer uma listinha:

-        Milo Ventimiglia, como Ted Grey - ele é mau ator e sempre me lembra do seu papel em Heroes. Não tem lá grandes expressões faciais, e mantém a carinha de com menino até mesmo quando está fazendo alguma coisa errada.

-    Michael Weston, como Jake Gallo - Esse sim foi a única coisa boa do filme. Adoro ele. Engraçado, ele sempre faz papel de maluco em filmes e seriados.

-     Alyssa Milano, como Gwen Williamson - Gente, o que ele está fazendo nesse filme? Ela é a noivinha complacente, representa tudo o que um homem poderia querer, é compreensiva, mansinha, e CHATA DEMAIS.


A última meia hora de filme fica muito boa, tirando os fade outs e as músicas de dramas dos anos 80. A narrativa possui um quê de Se7en – a inevitabilidade dos acontecimentos – e, a verdade é que algumas coisas já estavam bem claras desde o começo do filme. Mas algumas surpresas conseguem redimir o filme dos seus grandes clichês.

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